sexta-feira, 10 de outubro de 2008

SINFONIA VIVA

Que as mulheres gostariam de ter a facilidade de fazer xixi em pé, sem nenhuma cerimônia, principalmente quando a vontade aperta no meio da rua, a maioria assume sem problema algum. Mas duvido que alguma ache nosso aparelho reprodutivo, ou pra ser menos formal, nossa área de lazer, melhor do que o delas. Ao menos, as bem informadas. ...Ou bem tocadas.
Fazendo uma analogia, o corpo feminino no decorrer da história sempre foi um magnífico instrumento musical a mercê dos conhecimentos do músico. Casanovas e Don Juans sempre foram aplaudidíssimos por sua capacidade de retirar as mais belas notas de um instrumento que nem todos conseguem tocar tão bem.

Entretanto, o músico sem o instrumento, não impressiona só assobiando. O corpo feminino, impregnado de música, é a fonte das grandes sinfonias e das canções singelas. No corpo masculino a área musical é mais concentrada, e por mais magnífico que seja seu oboé, o corpo feminino é uma orquestra. Flauta, saxofone, fagote ou oboé, com um pouco de boa vontade, não é tão difícil tirar um belo som do nosso instrumento. Fácil, fácil de ser aplaudida de pé.
Com o mesmo interesse é possível um autodidata se tornar um grande músico na orquestra feminina. Fica mais fácil quando o instrumento mulher não espera que o músico tenha poderes sobrenaturais, seja um X-Man que lê mentes. Um bom aluno é guiado pelos pequenos sons, os gemidos, mas alguns precisam de mais instruções.
Felizmente, nos tempos atuais, a mulher também tem se responsabilizado pela busca do prazer. São tão autoras de suas sinfonias quanto os músicos. Bem justo que na língua portuguesa, o feminino da palavra músico seja a própria música (pra evitar confusão, criou-se a palavra musicista).


Houve um tempo em que um homem renomado, criou uma teoria que dizia que as mulheres invejavam nosso instrumento. Sigmund Freud, pai da psicanálise, e autor de tal teoria, nunca deve ter visto uma mulher em plena apoteose rítmica. Ou ele talvez teria ficado encucado com a diferença, comparando com o efeito de sua flautinha. Se Freud teria motivo para ter inveja, e a teoria talvez fosse o inverso, nós nunca saberemos.
Os homens não precisam deixar de amar seus saxofones, fagotes, oboés ou flautinhas. Mas não vá empinando o nariz e fazendo pose, mesmo que ela arregale os olhos diante da extensão de seu
instrumento. Você vai precisar de mais do que tamanho para fazê-la virar os olhos. E se for um bom músico, não há porque lamentar ao ver que Deus dotou as mulheres com a capacidade de atingir notas que você jamais atingirá, agradeça a Papai do Céu por poder fazer parte dessa festa que não é só para os ouvidos.

2 comentários:

Thathy Vilella disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thathy Vilella disse...

Oi,lindo!!!ADOREEEEEEEIIIII o texto!!!Incrível como,a cada vez que leio um texto seu,percebo que vc melhora mais:as idéias(sempre perfeitas),o estilo(que sempre reconhecerei onde quer que o veja),tudo enfim.Resumindo:TÁ PERFEITOOOOO!!!!Como sempre,vc conseguiu captar direitinho aquilo que nós mulheres gostamos,queremos e esperamos de vcs.Vc tem toda razão qdo diz que a nossa "área de lazer" é beeeeemmmmm mais divertida que a de vcs!!!(rsrsrsrs).Bjooooo,e parabéns pelo texto!!!